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Oligospermia – Entenda o que é, as causas e os tratamentos

Normalmente os problema que assolam a vida do casal a ter filhos se originam de série de razões, que podem estar relacionadas ao organismo do homem ou da mulher.

Graças ao avanço da medicina reprodutiva garantem tratamentos que são capazes de contribuir para a realização da gestação. Claro, cada caso precisa ser tratada de maneira individual, por isso, em casos de dificuldade para engravidar é primordial procurar ajuda médica para analisar os reais motivos da situação.

O fator que mais afeta a fertilidade masculina é a oligospermia, por esse motivo, hoje falaremos mais sobre essa condição e suas principais informações.

Entenda o que é a Oligospermia

Os homens produzem os espermatozoides ao longo de toda a sua vida, enquanto as mulheres nascem com todas as células reprodutivas pré-formadas em seus ovários.

Há condições em que a produção de gametas masculinos é prejudicada, essa alteração na produção dos espermatozoides pode se apresentar de muitas maneiras, como a oligospermia, que é caracterizada pela diminuição do número de espermatozoides que estão no sêmen.

De acordo com os parâmetros que são estabelecidos pela OMS em 2010, essa quantidade precisa ser superior a 15 milhões por ml. Entretanto, caso esteja abaixo desse número, pode indicar que a produção dos gametas não está acontecendo de forma saudável.

Por isso, a oligospermia se caracteriza pela presença de um número abaixo de 15 milhões de espermatozoides por ml na avaliação do espermograma.

Além do mais, a concentração dos espermatozoides é usada também para conseguir determinar a intensidade dessa condição, podendo ser considerado um grau severo quando o número está abaixo de 5 milhões por ml de sêmen.

A ocorrência da oligospermia podem variar de acordo com os fatores, além de afetarem de maneira direta a permanência dessa condição no organismo masculino, ou seja, podendo ser permanente ou temporária, com isso o tratamento dependerá da causa e do grau de ataque nos órgãos reprodutores.

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Conheça como a Oligospermia afeta a fertilidade masculina

O esperma, não é formado somente por células reprodutivas masculinas, mas também pelos líquidos prostático e seminal, que tem como função nutrir e proteger os espermatozoides, para dessa forma possibilitar a chegada do esperma ao sistema reprodutor feminino ao fim de relações sexuais.

Nos caso de oligospermia, a quantidade de espermatozoides que estão presentes pode não ser suficiente para que aconteça a fecundação do óvulo. Mesmo que o homem produza gametas viáveis, a baixa quantidade pode interferir de maneira direta na capacidade fértil.

Não há um número fixo para designar que não há chances de gestação espontânea, porém, quanto menor for a produção dos espermatozoides mais complicada será a gestação natural de acontecer.

Por isso, é indicado que após um ano de tentativas sem sucesso para mulheres de até 35 anos, é importante o casal buscar auxílio médico. Uma dessas causas pode ser a oligospermia, já que estão presentes em torno de 30% dos casos de infertilidade.

Por isso a partir do espermograma, onde acontecerá a contagem e avaliação dos espermatozoides o médico responsável conseguirá identificar o problema e a melhor conduta para o caso.

Confira as principais causas da Oligospermia

Pela produção de espermatozoides ser um processo muito sensível do organismo do homem, ele pode sofrer intervenções de inúmeros fatores, sem que seja possível distinguir uma causa única.

Entretanto, é sempre primordial que seja realizada uma avaliação ampla para que sejam oferecidas recomendações que vão evitar hábitos que sejam prejudiciais ao espermatozoide e sua produção.

Confira abaixo as 6 principais causas:

1 – Varicocele

A varicocele é uma causa relativamente normal da oligospermia, ou seja, é uma condição que acaba afetando os vasos sanguíneos  que levam nutrição aos testículos.

Nesses casos, acontece uma perda no transporte de nutrientes e gases, além do aumento da temperatura testicular, o que acaba influenciando de maneira direta a produção e maturação de espermatozoides.

Para conseguir fazer o diagnóstico dessa condição através da amnese, buscando algumas queixas sugestivas da doença, associada ao exame físico e outros exames, como ultrassom testicular.

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2 – Fatores hormonais

Todo corpo para funcionar precisa da ação dos hormônios, por isso quando a produção ou liberação não está acontecendo da maneira certa, muitos processos considerados importantes acabam afetados, como a produção e maturação de células reprodutivas.

Assim como os fatores hormonais acabam alterando o ciclo menstrual da mulher, eles também podem alterar a espermatogênese no homem.

Por isso, alguns distúrbios hormonais podem ter esse efeito, e pode ser secundários quando há a utilização de medicações, anabolizantes e outros. Normalmente, os hormônios mais importantes para serem avaliados são a testosterona, TSH – hormônio tireoestimulante, FSH – hormônio folículo estimulante e a dosagem de prolactina.

3 – Maus hábitos de vida

Os hábitos também influenciam a sua produção de espermatozoides, como o sedentarismo, uso de drogas, álcool e tabagismo, além de consumir alimentos gordurosos e viver em ambientes poluídos, isso faz com que a produção reduza consideravelmente.

Outros hábitos que podem afetar a produção de espermatozoides é expô-los a altas temperaturas, como homens que trabalham com caldeiras ou soldas.

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4 – Alteração genética

Há ainda que considerar a influência genética na produção de gametas, como algumas síndromes que cursam fazendo alterações nos cromossomos sexuais responsáveis pela regulação da espermatogênese, como é o caso da Síndrome de Klinefelter.

5 – Alteração nos testículos

Os testículos entre outras funções, são responsáveis pela produção e maturação dos espermatozoides, por isso, quando acontece alterações nesse local podem afetar todos os processos fisiológicos desses órgãos, isso abrange não só a qualidade dos espermatozoides, como também o volume de produção dessas células.

Podemos citar as causas de possíveis alterações nos testículos:

  • Ação de vírus e bactérias;
  • Utilização de anabolizantes;
  • Maus hábitos alimentares;
  • História de trauma testicular;
  • Entre outros.

É importante lembrar, que para os homens o fator idade também é determinante para a produção dos espermatozoides. Distintivamente do caso das mulheres, no qual a idade acaba reduzindo a produção de óvulos, nos homens, conforme a idade for avançando pode levar a alterações que comprometam a eficiência da espermatogênese.

Conheça os tratamentos mais indicado para a Oligospermia

É bastante diverso o tratamento da oligospermia, dependendo de cada situação. No caso dos hábitos que são prejudiciais, os pacientes são orientados a mudarem os hábitos para evitar situações que podem causar danos aos testículos, assim como orientar sobre medicações que podem interferir na espermatogênese.

Além disso, pode ter a utilização de medicações específicas para tentar ajudar na produção de espermatozoides, podendo inclusive ser medicações hormonais.

Quando há a varicocele, é importante que a gravidade seja avaliada, já que casos mais graves demandam algumas vezes de um procedimento cirúrgico para correção. A partir da detecção do tratamento adequado é possível ter a melhora da produção dos espermatozoides, podendo retornar de maneira progressiva ao normal em alguns casos.

Porém, é importante ressaltar que mesmo nos casos em que não tenho um tratamento específico, é possível utilizar os espermatozoides para tratamentos de reprodução assistida.

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