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Entenda o que é Inseminação Artificial e a sua diferença entre Fertilização in vitro

A inseminação artificial (IA) é uma técnica de reprodução assistida na qual os espermatozoides são introduzidos na cavidade uterina através de cateter. Com isso a fertilização acontece dentro do corpo da mulher, do mesmo jeito que aconteceria após uma relação sexual.

Neste procedimento, a união do óvulo ao espermatozoide é realizada em laboratório. A inseminação tem duas denominações, a homóloga que utiliza o sêmen do parceiro e heteróloga quando é utilizado o sêmen de um doador anônimo.

Antes da realização da inseminação, é feita uma indução de ovulação por meio de medicamentos de via oral ou injetáveis, pois com mais de um óvulo ao mesmo tempo aumenta as chances de gravidez, esta etapa dura em torno de 12 dias. Durante essa etapa é muito importante um acompanhamento com ultrassonografia para fazer o controle da ovulação e também das dosagens de hormônios no sangue. Pois não pode realizar a inseminação caso três óvulos se desenvolvam ao mesmo tempo.

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Outro ponto importante é que no dia da inseminação o homem chegue à clínica cerca de duas horas antes para realizar a coleta do sémen. Dessa forma essa amostra será processada e os melhores espermatozoides serão selecionados para aumentar as chances de gravidez. Após o processo da inseminação, é aguardado duas semanas para realizar o teste de gravidez, caso o resultado seja negativo, o processo poderá ser repetido no próximo mês.

É recomendado realizar até três ciclos de inseminação e caso não dê certo é indicado tentar a fertilização in vitro, que já falamos detalhadamente em nosso artigo anterior.

Quando a Inseminação homóloga é indicada?


A alteração no espermograma leve ou moderada, alguns homens possuem uma concentração menor de espermatozoides móveis, quando isso acontece a chance de engravidar natural fica mais difícil, mas com a inseminação a chance aumenta, pois há uma seleção dos espermatozoides para colocar dentro da cavidade uterina, facilitando a chegada no local de fecundação.

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Infertilidade não muito prolongada, onde todos os exames aparentam estarem normais em mulheres jovens.

Dificuldade do casal em realização relações sexuais com ejaculação e penetração.

Inseminação artificial intracervical e intrauterina, são duas diferentes estratégias, agora vamos entender um pouco mais de cada uma.

A inseminação artificial intracervical simula o que ocorre em uma relação sexual normal, ou seja, os espermatozoides são depositados diretamente no colo uterino.

Ela ocorre em casos de impotência sexual ou algum distúrbio, seja ele feminino ou masculino, que atrapalhe essa etapa da relação sexual.

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Já na inseminação artificial intrauterina os espermatozoides são depositados dentro do útero, ou seja, isso significa que aumenta a chance do seu encontro com o óvulo. Além de não necessitar a presença do muco vaginal em quantidade e qualidade apropriada para a gravidez.

Vamos falar de outras informações que são importantes saber sobre a inseminação artificial:

– O sucesso das inseminações artificiais variam muito, dependendo muito da idade da mulher e da distinção de cada caso, mas no modo geral as chances de sucesso no tratamento divergem entre 10% e 25%.

– Gestação múltipla variam do número de óvulos liberados, durante o tratamento é realizado o controle através das doses de hormônios utilizados.

– O procedimento pode ser cancelado caso haja mais que quatro folículos com mais de 18mm.

Agora vamos ao que interessa, qual a diferença entre inseminação artificial e a fertilização in vitro?

Na inseminação as trompas não podem ter obstruções e que o homem tenha no mínimo cinco milhões de espermatozoides móveis. Por isso, é indicado para homens com alterações do sémen leve e infertilidade sem causa aparente para ambos os sexos, além de ser uma alternativa para casais homoafetivos femininos e gestação independente.

Já na fertilização in vitro é uma hipótese não só para essas situações, mas também para casos como de:

– Alteração seminal grave;

– Obstrução das trompas;

– Vasectomia ou laqueadura;

– Endometriose grave;

– Menopausa precoce, neste caso a fertilização ocorre através de óvulos doados;

– Pacientes sem útero e casais homoafetivos masculinos, através do útero de substituição;

– Casais homoafetivos femininos, onde é permitido o uso dos óvulos de uma das mulheres e do útero da outra, mas com sémen de doador.

A fertilização in vitro têm três vezes mais chance de sucesso do que a inseminação, por isso é o tratamento mais escolhido pela maior parte dos pacientes. Além disso, quando comparada à inseminação, a FIV funciona melhor para mulheres que têm acima de 35 anos e casais que apresentam infertilidade por mais de três anos.

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Outra diferença entre esses dois tratamentos é que a fertilização in vitro permite deixar embriões congelados, o que traz novas possibilidades de tentativas de gestações futuras, sem precisar repetir todo o tratamento.

Conseguiram entender melhor a diferença entre esses dois tipos de tratamento? Caso ainda tenha alguma dúvida agende uma consulta que responderemos melhor.

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