As doenças sexualmente transmissíveis (DST), podem surgir antes ou durante a gravidez e com isso prejudicar a saúde da mãe e do bebê, fazendo com haja complicações no parto, como o nascimento prematuro, aborto, pouco peso ao nascer e atraso no desenvolvimento.
Os sintomas variam de acordo com o a doença apresentada, mas normalmente apresentam feridas na região genital, corrimento ou coceira. Quando há a presença de alguns desses sinais, é importante que a mulher procure um ginecologista para que seja realizado o diagnóstico e assim iniciar o tratamento adequado.
Além disso, é primordial que a mulher realize todos os exames de pré-natal conforme a orientação médica, assim é possível descobrir de maneira precoce a presença de doenças e iniciar o tratamento para prevenir as complicações.
Continue a leitura para descobrir as principais doenças sexualmente transmissíveis (DST) e que podem prejudicar a sua gravidez.
Sífilis
A sífilis quando detectada na gestação precisa ser tratada assim que for identificada, pois há o risco de a doença ultrapassar a placenta e passar para o bebê.
As complicações que podem sofrer, são:
- Aborto;
- Baixo peso ao nascer;
- Cegueira;
- Surdez;
Os principais sintomas significativos da sífilis são o surgimento de feridas avermelhadas nos genitais, que somem depois de algumas semanas e retornam nas palmas das mãos ou plantas dos pés.
Quando há esses indícios, é necessário realizar um exame de sangue para que haja a confirmação e, assim, iniciar o tratamento mais apropriado, que é feito com injeção de Penicilina. Outro ponto importante é, que o parceiro também realize o tratamento mesmo que não apresente nenhum sintoma.
AIDS
A AIDS pode ser transmitida para o bebê durante a gestação, no momento do parto ou até na hora da amamentação, especialmente se a mãe não tiver o tratamento adequado durante a gestação.
O diagnóstico é realizado durante os exames do primeiro pré-natal e, caso o resultado seja positivo, o tratamento é feito com medicamentos que diminuem a reprodução do vírus em todo o organismo, o AZT.
Gonorreia
O parto prematuro, atraso do desenvolvimento do feto, inflamação nos pulmões, brônquios ou ouvido do bebê após o parto são as complicações causadas pela gonorreia durante a gravidez.
Essa doença muitas vezes é descoberta durante o pré-natal, por não apresentar sintomas na maioria dos casos, porém, algumas mulheres podem sentir dor ao urinar ou no baixo ventre e aumento do corrimento vaginal.
Para tratar a gonorreia é necessário o uso de antibióticos, que são indicados pelo ginecologista ou obstetra e usados conforme a orientação, mesmo que não há mais sintomas.
Clamídia
Ela também está relacionada a complicações como parto prematuro, pneumonia do recém-nascido, conjuntivite, dor ao urinar, corrimento vaginal com pus e dor no baixo ventre.
O tratamento é realizado com antibióticos que são indicados pelo médico.
Herpes
A herpes aumenta o risco durante a gravidez de um aborto, retardo do crescimento do feto, microcefalia e contaminação do bebê através da herpes congênita, principalmente durante o parto.
Nessa doença há o surgimento de feridas na região genital acompanhadas de ardência, formigamento, dor e coceira, além disso elas podem evoluir para uma pequena úlcera.
O tratamento para a herpes é realizado com medicamentos que combatem o vírus e evitam a passagem para o bebê, além claro de ter o alívio dos sintomas, mas é importante lembrar que a herpes não possui uma cura definitiva.
Cancro mole
Essa doença é caracterizada pelo aparecimento de diversas feridas doloridas na região genital e no ânus, podendo surgir apenas uma úlcera mais profunda, sensível e com um mal cheiro.
Passar por um ginecologista é importante para iniciar o tratamento mais adequado através de injeções ou comprimidos antibióticos.
Donovanose
Essa doença também é conhecida como granuloma venéreo ou inguinal, ou seja, há o aparecimento de úlceras ou nódulos na região genital e anal que geralmente não há dor, mas que tem um quadro de piora durante a gestação.
Na maioria dos casos, a donovanose não causa problemas ao feto, mas é importante que seja tratada com antibióticos de acordo com a orientação de um médico para que ela não dissemine para as outras regiões do corpo.
Podemos ver o quão é importante manter os exames de rotina atualizados e principalmente se atentar aos sinais para qualquer sintoma procurar a ajuda de um médico especialista.
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