Cigarro na gravidez: conheça os riscos para as mães e os bebês

Quando uma mulher recebe a notícia que está grávida, o certo é ela parar de fumar no momento da descoberta. Infelizmente não é sempre assim, muitas mulheres diminuem, mas não param, pois acreditam que apenas um cigarro por dia não irá fazer tanto mal.

Todo mundo sabe que fumar no geral não faz bem à saúde. Em outras palavras o tabagismo durante a gravidez, além de comprometer a saúde do bebê, traz inúmeras complicações para a gestante.

Por mais difícil que seja largar o vício durante a gestação, contudo é imprescindível para a mãe e para a vida do bebê ficarem longe do cigarro.

Os riscos do cigarro durante a Gravidez

Durante a gestação, o bebê é 100% dependente do organismo da mãe para se alimentar. Dessa forma recebe os ingredientes indispensáveis ao seu desenvolvimento, também há absorção de outras substâncias que entram na circulação sanguínea da mãe e que vão para o bebê através do cordão umbilical.

A inalação do tabaco ao longo da gestação provoca modificações na circulação sanguínea do cordão umbilical e do útero, além da diminuição dos movimentos cognitivos e respiratórios do bebê.

Os efeitos do cigarro duram até 30 minutos após o consumo do cigarro e pode ser responsável pelo baixo peso do bebê ao nascer e pelo tamanho do perímetro cefálico.

Além disso, uma pesquisa feita no Centro Infantil para Pesquisa Integrativa do Cérebro em Seattle (EUA) e publicada na revista científica Pediatrics, estudou o impacto do tabagismo em mulheres grávidas e comprovou que um cigarro por dia coloca em risco a saúde do bebê.

Fumar durante a gestação aumenta o riso da Síndrome da Morte Súbita no primeiro ano de vida da criança, entretanto pode ser reduzido em até 22% se a mulher não consumir cigarro, segundo os especialistas.

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13 efeitos do consumo de cigarro na gravidez

O tabaco é composto por uma mistura de elementos altamente cancerígenos para o ser humano e durante a gestação provocam intervenções no desenvolvimento fetal.

A nicotina, é responsável pela diminuição do fluxo sanguíneo para a placenta e o monóxido de carbono amplia o risco de hipóxia, dessa forma há uma redução das taxas de oxigênio no organismo.

As complicações mais recorrentes do tabagismo durante a gravidez podem ser:

  • Atraso do crescimento fetal, sobretudo durante a segunda metade da gravidez;
  • Redução do peso do bebê;
  • Aumento do aborto espontâneo e da mortalidade perinatal;
  • Aumento da possibilidade de parto prematuro;
  • Aumento dos riscos de hemorragias, complicações relacionadas com a placenta como o deslocamento prematuro ou placenta abrupta e placenta prévia;
  • Aumento do risco da Síndrome da Morte Súbita do Lactente, que posteriormente ocorre a morte súbita e sem explicação de um bebê saudável até o seu 1 ano de vida;
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  • Aumento da possibilidade de contrair uma doença cancerígena no futuro;
  • Comprometimento do desenvolvimento intelectual;
  • Exposição do bebê a substâncias tóxicas altamente prejudicial;
  • Trombose durante a gestação;
  • Problemas genéticos;
  • Alergias e infecções respiratórias;
  • Diminui a produção de leite, já que o tabaco diminui a prolactina.

Dê uma oportunidade para a sua vida

A gravidez pode ser a ocasião certa para largar o cigarro. Algumas atitudes podem te auxiliar durante o processo junto com mudanças de hábitos, assim como:

  • Alimentação saudável;
  • Prática de exercícios leves, com a autorização médica;
  • Terapia.
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Utilize todos os recursos que estão a sua disposição para conseguir largar o vício do tabagismo e ter uma gravidez saudável.

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