A Inteligência Emocional é um conjunto de traços de personalidade. O termo foi aplicado pela primeira vez em documentos científicos em 1966, em um artigo do psicólogo americano Hanskare Leuner.
Entretanto, ela só foi aprofundada em 1989, primeiro pelo psiquiatra infantil Stanley Greenspan e, depois, em 1990, pelos psicólogos Peter Salovey e John Mayer.
O que é Inteligência Emocional?
Inteligência Emocional é a denominação que se dá ao conjunto de competências associadas a lidar com emoções. Mais estritamente, em como e o quanto são percebidas, processadas, compreendidas e as habilidades de gerenciá-las.
Confira as definições de Inteligência Emocional segundo os especialistas
A dupla Salovey e Mayer explicam que Inteligência Emocional é “A capacidade de perceber e exprimir a emoção, assimilá-la ao pensamento, compreender e raciocinar com ela, e saber regulá-la em si próprio e nos outros”.
Segundo os dois psicólogos, inteligência emocional está associado à quatro domínios básicos:
- Percepção das emoções: precisão com que uma pessoa identifica as emoções;
- Raciocínio por meio das emoções: aplicar as informações emocionais para facilitar o raciocínio;
- Entendimento das emoções: captação das variações emocionais que nem sempre estão evidentes e compreender a fundo as emoções;
- Gerenciamento das emoções: discernimento para lidar com os próprios sentimentos.
Autoconhecimento e Inteligência Emocional: qual é a relação entre eles?
É importante saber que a inteligência tem 4 pilares, que são:
- Perceber emoções, tanto as suas quanto dos outros;
- Raciocinar a partir do que dizem as emoções;
- Entender o significado das emoções;
- Aprender a gerenciá-las.
A partir desse momento, conseguimos identificar o primeiro ponto de conexão.
Quando você possui um bom nível de autoconhecimento, consequentemente consegue a interpretar melhor as próprias emoções, entender de fato o que elas querem dizer, realizar conexões com outros traços da sua personalidade, e com isso, lidar da melhor maneira com elas.
Por isso, se você quer começar a se conhecer melhor e desenvolver a Inteligência Emocional, é bom começar a praticar a auto-observação com frequência em relação às suas emoções, é importante aprender a identificar as emoções básicas e como elas aparecem durante o dia a dia.
Mas para isso acontecer, você precisa aprender e aceitar a sentir, falar sobre vergonha, dor, medo e todas as emoções que muitos fogem, ou seja, quando apresenta vulnerabilidade.
A vulnerabilidade é a próxima etapa que une o autoconhecimento com a inteligência emocional, ela é a grande responsável por criarmos conexões profundas com outras pessoas.
Afinal, é muito mais fácil de se identificar com pessoas que assumem erros, compartilham de momentos tristes e expressam as emoções.
Benefícios da Inteligência Emocional de acordo com a ciência
Um estudo apresentou que pessoas com um conhecimento maior sobre o emocional possui mais aptidão a pensarem no bem social.
Além disso, pesquisadores descobriram, que a Inteligência Emocional influencia o sentimento de bem-estar e que existem relações inversas entre a capacidade de controle emocional e estresse dentro do ambiente de trabalho.
Segundo pesquisados de Harvard, ter a habilidade para identificar e gerenciar as emoções próprias e de outras pessoas são atributos significativos também para alcançar o sucesso profissional e social.
Para os estudiosos, a grande diferença entre os otimistas e pessimistas é que quando há uma falha, os otimistas fazem as atribuições para causas externas específicas e temporárias, já os pessimistas fazem as atribuições internas e permanentes, ou seja, os otimistas possuem mais facilidade para se recompor e agir para que bons resultados sejam alcançados.
Ficou com alguma dúvida? Temos a Dra. Márcia Moraes, Coach em Inteligência Emocional que poderá te ajudar em tudo que precisa saber sobre o assunto e irá auxiliar nesse processo de busca.
