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Tentando engravidar? Descubra como o estresse pode ser o maior vilão

A jornada para a maternidade pode ser um período repleto de emoções, expectativas e, infelizmente, também de desafios.

Entre os diversos fatores que influenciam a fertilidade, o estresse é um dos mais debatidos. Mas será que ele realmente pode dificultar a concepção? E como lidar com esse impacto para aumentar as chances de uma gestação saudável?

Neste artigo, exploramos a relação entre estresse e fertilidade, trazendo informações baseadas em estudos científicos e dicas práticas para minimizar seus efeitos.

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O que é o estresse e como ele afeta o corpo?

O estresse é uma resposta natural do organismo a situações desafiadoras ou ameaçadoras. Quando nos sentimos pressionados, nosso corpo libera hormônios como o cortisol e a adrenalina, preparando-nos para reagir ao perigo.

Esse mecanismo é útil em curto prazo, mas quando o estresse se torna crônico, ele pode trazer consequências negativas para diversas funções do organismo, incluindo o sistema reprodutivo.

Além disso, o estresse pode causar aumento da inflamação no corpo, impactando diretamente a saúde dos órgãos reprodutivos. Ele também pode afetar o metabolismo, levando a alterações no peso, outro fator que pode interferir na fertilidade.

A ciência vem explorando cada vez mais essa conexão e os mecanismos pelos quais o estresse influencia a saúde reprodutiva.

Entenda a relação entre Estresse e Fertilidade

– No Ciclo menstrual e Ovulação

O estresse excessivo pode desregular o ciclo menstrual, afetando a ovulação. Isso ocorre porque o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, que regula o sistema endócrino, pode inibir a liberação dos hormônios responsáveis pelo amadurecimento dos óvulos e pela ovulação. Como resultado, mulheres sob forte estresse podem apresentar ciclos irregulares ou até mesmo anovulatórios (quando não ocorre a ovulação).

Além disso, o estresse pode intensificar os sintomas da síndrome dos ovários policísticos (SOP), uma das principais causas de infertilidade feminina. Isso porque a SOP já está associada a desequilíbrios hormonais, que podem ser agravados pela liberação crônica de cortisol.

– No Equilíbrio hormonal

Altos níveis de cortisol podem interferir na produção de estrogênio e progesterona, hormônios essenciais para a fertilidade. Além disso, o estresse pode reduzir a libido, dificultando as tentativas de engravidar naturalmente.

O cortisol também pode aumentar a resistência à insulina, um fator que pode afetar negativamente a qualidade dos óvulos e a receptividade do útero.

– No Sistema reprodutivo masculino

O estresse não afeta apenas as mulheres. Nos homens, ele pode reduzir a qualidade do sêmen, comprometendo a contagem, a motilidade e a morfologia dos espermatozoides. Estudos indicam que homens submetidos a altos níveis de estresse podem ter menor produção de testosterona, o que impacta diretamente a fertilidade.

Além disso, o estresse pode afetar a disfunção erétil e reduzir a frequência das relações sexuais, dificultando ainda mais a concepção. A saúde mental masculina ainda é um tema pouco debatido quando se trata de fertilidade, mas seu impacto é significativo e não deve ser negligenciado.

– No sucesso de tratamentos de Reprodução Assistida

Casais que recorrem a tratamentos como a Fertilização In Vitro (FIV) ou a Inseminação Artificial também podem ser impactados pelo estresse. Pesquisas sugerem que níveis elevados de estresse podem reduzir as taxas de sucesso desses procedimentos, possivelmente devido a alterações hormonais e inflamações que comprometem a receptividade do endométrio ao embrião.

Estudos indicam que mulheres mais ansiosas durante o tratamento de reprodução assistida podem apresentar menores taxas de implantação embrionária. Além disso, o estresse pode levar a um aumento da produção de citocinas inflamatórias, o que pode interferir na nidação do embrião.

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Como reduzir o estresse para melhorar a fertilidade?

A boa notícia é que existem diversas estratégias para minimizar os impactos do estresse na fertilidade. Confira algumas dicas essenciais:

1 – Pratique técnicas de relaxamento

Atividades como meditação, yoga, respiração profunda e mindfulness ajudam a reduzir os níveis de cortisol e promovem o equilíbrio emocional. Algumas pesquisas mostram que técnicas de relaxamento podem melhorar as taxas de sucesso em tratamentos de fertilidade.

2 – Mantenha uma alimentação equilibrada

Dieta rica em antioxidantes, vitaminas e minerais pode auxiliar no controle do estresse e na regulação dos hormônios. Alimentos como frutas, vegetais, oleaginosas e peixes são ótimos aliados. A ingestão de alimentos anti-inflamatórios também pode contribuir para um ambiente uterino mais favorável à concepção.

3 – Exercite-se regularmente

A prática de atividades físicas libera endorfinas, conhecidas como “hormônios da felicidade”, que combatem o estresse e contribuem para a saúde reprodutiva. Além disso, exercícios moderados ajudam a regular o ciclo menstrual e melhoram a qualidade do sêmen.

4 – Invista no sono de qualidade

Dormir bem regula os hormônios e reduz a inflamação no organismo, impactando positivamente a fertilidade. Um sono adequado melhora a produção da melatonina, um antioxidante que protege os óvulos do estresse oxidativo.

5 – Busque apoio emocional

Conversar com amigos, familiares ou participar de grupos de apoio para tentantes pode aliviar a carga emocional. Além disso, a terapia com um psicólogo especializado em reprodução assistida pode ser uma excelente alternativa. Em alguns casos, técnicas de terapia cognitivo-comportamental têm se mostrado eficazes na redução da ansiedade associada à infertilidade.

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6 – Evite o excesso de informações

Embora seja importante estar informado, o excesso de pesquisa sobre fertilidade pode gerar ansiedade. Foque em fontes confiáveis e evite comparações com outras histórias. Cada jornada é única, e alimentar-se de expectativas irreais pode aumentar ainda mais o estresse.

Por isso, podemos afirmar que o estresse pode, sim, afetar a fertilidade e o bem-estar reprodutivo, mas ele não precisa ser um obstáculo intransponível. Ao adotar hábitos saudáveis, buscar apoio emocional e investir no equilíbrio entre corpo e mente, é possível aumentar as chances de uma concepção bem-sucedida e de uma gestação saudável.

Se você está tentando engravidar e sente que o estresse tem sido um desafio, considere adotar algumas das estratégias mencionadas e, se necessário, procure um profissional especializado. Seu bem-estar é essencial para sua jornada rumo à maternidade. Lembre-se: cuidar da saúde emocional é tão importante quanto cuidar da saúde física. O caminho para a gestação pode ser desafiador, mas com suporte adequado, é possível vivê-lo de forma mais leve e saudável.

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