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Adenomiose Uterina: Entenda a condição que afeta as mulheres e quais os riscos para a fertilidade

A adenomiose uterina é uma condição ginecológica frequentemente confundida com a endometriose, mas com características e implicações distintas. Esta condição afeta muitas mulheres, e seu impacto na fertilidade pode ser significativo.

Neste artigo, vamos explorar o que é adenomiose, como ela se manifesta, os riscos que representa para a fertilidade e as opções de tratamento disponíveis.

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O que é Adenomiose uterina?

A adenomiose é uma condição na qual o tecido endometrial, que normalmente reveste o interior do útero, invade a musculatura uterina, ou seja, o miométrio.

Essa invasão causa um espessamento do útero, o que pode resultar em diversos sintomas, incluindo menstruações dolorosas e abundantes, dores pélvicas e desconforto durante a relação sexual.

Entenda a diferença entre Adenomiose Uterina e Endometriose

Embora a adenomiose e a endometriose sejam frequentemente confundidas, elas são condições distintas:

  • Adenomiose: O tecido endometrial cresce dentro do miométrio.
  • Endometriose: O tecido endometrial cresce fora do útero, em locais como os ovários, trompas de Falópio e outras áreas da pelve.

Ambas as condições podem coexistir e causar sintomas similares, mas suas implicações e tratamentos podem variar.

Conheça os 5 sintomas

Os sintomas da adenomiose podem variar em intensidade e gravidade, e algumas mulheres podem ser assintomáticas. Os 5 sintomas mais comuns incluem:

  • Menstruação Abundante: Fluxo menstrual intenso e prolongado.
  • Dismenorreia: Cólica menstrual severa.
  • Dor pélvica crônica: Desconforto contínuo na região pélvica.
  • Dispareunia: Dor durante a relação sexual.
  • Sangramento intermenstrual: Sangramento fora do período menstrual.

Conheça os 3 métodos de diagnóstico da Adenomiose Uterina

O diagnóstico de adenomiose pode ser desafiador e geralmente envolve uma combinação de exames clínicos e de imagem. Os 3 métodos mais comuns incluem:

  • Ultrassonografia Transvaginal: Pode revelar um útero aumentado e com textura irregular.
  • Ressonância Magnética (RM): Fornece uma visualização detalhada da invasão do tecido endometrial no miométrio.
  • Biópsia Endometrial: Embora não seja comum, pode ser realizada em alguns casos para confirmar o diagnóstico.
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Relação da Adenomiose Uterina e fertilidade

A relação entre adenomiose e fertilidade ainda está sendo amplamente estudada, mas evidências sugerem que a condição pode impactar negativamente a capacidade de concepção. Alguns dos efeitos potenciais incluem:

  • Inflamação Uterina: A presença de tecido endometrial no miométrio pode causar inflamação crônica, prejudicando o ambiente uterino.
  • Alteração da função muscular: A adenomiose pode afetar a capacidade do útero de contrair corretamente, interferindo na implantação do embrião.
  • Interferência hormonal: Pode haver desequilíbrios hormonais que afetam a ovulação e a preparação do endométrio para a gravidez.

Conheça os 2 tipos de tratamento para a Adenomiose

O tratamento da adenomiose varia de acordo com a gravidade dos sintomas e o desejo da paciente de preservar a fertilidade. As opções incluem:

1 – Tratamentos Medicamentosos:

  • Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs): Podem ser usados para aliviar a dor.
  • Terapia hormonal: Inclui contraceptivos hormonais, dispositivos intrauterinos liberadores de levonorgestrel e agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) para reduzir os sintomas.
  • Análogos de GnRH: Utilizados para reduzir o tamanho do útero e os sintomas, mas podem ter efeitos colaterais significativos.

2 – Tratamentos Cirúrgicos

– Ablação Endometrial: Procedimento para destruir o revestimento do útero, indicado para mulheres que não desejam mais engravidar.

  • Ressecção Cirúrgica: Remoção do tecido adenomiótico através de cirurgia laparoscópica.
  • Histerectomia: Remoção completa do útero, considerada em casos graves e quando outros tratamentos não são eficazes ou a paciente não deseja mais engravidar.
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Relação da Adenomiose Uterina e Reprodução Assistida

Para mulheres com adenomiose que enfrentam dificuldades para engravidar, técnicas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro (FIV), podem ser uma opção.

No entanto, a presença da adenomiose pode diminuir as taxas de sucesso da FIV. Em alguns casos, um tratamento prévio com terapia hormonal para reduzir a adenomiose pode melhorar os resultados.

3 mudanças no estilo de vida no auxílio dos sintomas

Além dos tratamentos médicos e cirúrgicos, algumas mudanças no estilo de vida podem ajudar a gerenciar os sintomas da adenomiose:

  • Dieta anti-inflamatória: Alimentos ricos em ômega-3, como peixes e nozes, podem ajudar a reduzir a inflamação.
  • Exercício regular: Pode aliviar a dor e melhorar o bem-estar geral.
  • Terapias complementares: Acupuntura e fitoterapia podem ser benéficas para algumas mulheres.

Podemos concluir que a Adenomiose Uterina é uma condição complexa que pode ter um impacto significativo na qualidade de vida e na fertilidade de uma mulher. O diagnóstico precoce e um manejo adequado são essenciais para minimizar os sintomas e melhorar as chances de gravidez.

Se você suspeita que pode ter adenomiose, marque uma consulta agora mesmo para uma avaliação completa e discussões sobre as opções de tratamento mais adequadas ao seu caso.

Afinal com o avanço da medicina e das técnicas de reprodução assistida, há esperança para muitas mulheres que desejam engravidar, mesmo enfrentando os desafios impostos pela adenomiose. Lembre-se de que cada caso é único e o acompanhamento médico especializado é fundamental para o tratamento eficaz e a preservação da

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