O pré-natal é imprescindível para a prevenção ou detecção precoce de doenças ou problemas que podem afetar a saúde da gestante ou do feto.
Dessa maneira, permite que o bebê e a mãe tenham um desenvolvimento saudável, além disso, o pré-natal engloba consultas regulares, contabilizando no mínimo 6 consultas de acordo com o ministério da saúde.
Quer entender mais sobre o pré-natal? Continue a leitura desse artigo que preparamos para você.
O que é o Pré-Natal?
Podemos entender que o pré-natal é o acompanhamento regular que toda gestante precisa realizar, desde o momento que a gravidez é confirmada até a hora do parto.
Além de ter como objetivo monitorar a gestante, já que nesse período ela passa por diversas transformações fisiológicas devido à gestação, como em alguns casos, o ganho de peso, alimentação, pressão arterial, crescimento do bebê dentro do útero, alterações hormonais e emocionais.
Esse monitoramento regular é importante já que reduz os riscos que a mulher e o bebê podem encarar durante esse período. Em cada consulta realizada são feitas diversas avaliações do peso da gestante, pressão sanguínea, altura uterina que permite avaliar como está o desenvolvimento do bebê, além dos batimentos cardíacos fetais.
Além de ter a determinação da idade gestacional através de exames, o que permite a realização de orientações mais específicas para cada fase do desenvolvimento do bebê.
O médico responsável pelo seu pré-natal também poderá realizar orientações importantes a cada consulta, como se você poderá realizar ou não atividades físicas e possíveis orientações alimentares.
Todas essas informações são anotadas na caderneta da gestante, um documento que permite que todas as informações coletadas e cuidados tomados durante a gestação sejam compartilhados entre o obstetra responsável e outros profissionais envolvidos nessa fase.
Conheça os 2 tipos de pré-natal
1 – Baixo risco ou risco habitual
Esse é o pré-natal atribuído a gestantes que não apresentam algum tipo de comorbidade ou doença que possa se agravar durante a gestação.
2 – Alto risco
O pré-natal de alto risco, é atribuído a gestantes que desenvolveu algum tipo de patologia durante a gestação, que possa comprometer a saúde da mulher e do bebê, como a pré-eclâmpsia.
Em casos de pré-natal de alto risco, a gestante precisa de um cuidado especializado de um ou mais profissionais, de acordo com os problemas que for apresentando durante a gestação.
Conheça as 3 principais vantagens de realizar o pré-natal
- Ter uma assistência pré-natal te possibilidade identificar, de acordo com o Ministério da Saúde, doenças que já se faziam presentes no organismo, porém estavam evoluindo de maneira silenciosa, como a diabetes, doenças cardíacas e hipertensão. Quando identificadas, pode-se escolher o tratamento apropriado para que possamos evitar prejuízos a saúde da gestante e do bebê.
- Através do pré-natal pode-se identificar mal formações fetais, sendo que algumas delas poderá ser tratada em sua fase inicial, possibilitando uma vida normal ao recém-nascido. Os exames de extrema importância para realizar na gestação para avaliação da anatomia fetal são o da transluscência nucal – morfológico do primeiro trimestre e o morfológico do segundo trimestre.
- Avalia, de acordo com o Ministério da Saúde, problemas que estão relacionados à placenta, de forma a fazer com que o tratamento correta seja adotado em casos de problemas identificados.
Essa assistência poderá ser realizada por toda uma equipe além do obstetra, constituída por especialistas de diversas áreas como nutricionista, enfermagem, psicóloga, fisioterapeuta e outros profissionais da saúde.
Entenda como funciona as consultas de Pré-Natal durante a gestação
No começo as consultas serão realizadas mensalmente, após a 28ª semana de gestação elas passam a serem quinzenais e depois da 37ª semana elas serão semanais.
São realizados diversos exames durante o pré-natal, os principais são:
- Tipagem sanguínea e fato Rh;
- Rastreamento de infecções como a sífilis, HIV, toxoplasmose e hepatite B;
- Exame de urina para rastreio de infecção urinária;
- Glicemia de jejum e pesquisa de diabetes gestacional através do teste de tolerância oral a glicose;
- Ultrassons.
Em relação a ultrassom é fundamental a realização de no mínimo três exames distintos, sendo eles:
- O primeiro feito entre 11 e 14 semanas para avaliação da transluscência nucal;
- O segundo feito entre 20 e 24 semanas que é o morfológico do segundo trimestre;
- O terceiro feito no último trimestre para realizar a avaliação da quantidade de líquido amniótico e o desenvolvimento do bebê nessa reta final.
Caso em algum desses exames tenha o diagnóstico com algum problema o obstetra irá realizar os cuidados necessários para a preservação do bem-estar do bebê e da gestante.
Entenda quando começar o Pré-Natal
O ideal é começar pela consulta pré-concepcional, ela é extremamente importante para a identificação de fatores de risco prévios a gestação para se for possível repará-los, como as doenças infecciosas.
Além disso, a imunização da mulher contra doenças que podem prejudicar o feto, como é a rubéola, é de muita importância e precisa ser feita caso a paciente mostre um grau de suscetibilidade e não tenha uma gestação.
Outro fator que mostra que a consulta pré-concepcional é importante para que o obstetra prescreva o ácido fólico, que deverá ser administrado em torno de 3 meses antes da concepção, ajudando a reduzir a chance de problemas fetais como a mielomeningocele.
Como podemos ver, a realização do pré-natal é fundamental para que a gestação aconteça de maneira tranquila e saudável, por isso toda mãe deve realizá-lo, já que assim protegerá a sua saúde e a do bebê.
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